Vídeo produzido pela AboutAlzOrg explica, de maneira simples e fácil, o que é e como progride o Mal de Alzheimer (áudio em inglês, legendas em português)
ientistas dos Estados Unidos deram mais um passo na difícil busca para uma possível cura para o mal de Alzheimer, que mata pelo menos 60 mil pessoas por ano no mundo. Uma equipe da Universidade de Stanford descobriu o motivo de seu desenvolvimento no cérebro e um caminho para evitar a doença.
Proteína atrapalha funcionamento de célula de “limpeza”
Os cientistas descobriram que o mal de Alzheimer se desenvolve quando células do cérebro morrem devido ao mal funcionamento de outro tipo de célula, a micróglia, cuja função é realizar uma espécie de “limpeza” no órgão para evitar bactérias, vírus e outros depósitos perigosos. Segundo o estudo, a diferença entre os jovens e os pacientes que desenvolvem o mal de Alzheimer é que, em idosos, as células micróglias reduzem sua eficácia devido à ação de uma proteína chamada EP2.
Assim, os cientistas testaram em ratos o bloqueio da proteína EP2, que justamente faz com que a micróglia perca sua força. Com essa barreira, ela funcionaria normalmente e continuaria seu processo de aspirar substâncias que causem danos no sistema cerebral. E os resultados foram positivos!
Teste bloqueia a proteína
Em entrevista ao site britânico The Telegraph, a professora de neurologia e ciências neurológicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Standford, Dra. Katrin Andreasson (foto), explicou que, no teste com ratos jovens, as micróglias mantiveram o seu funcionamento normal. Já nos ratos mais velhos, a proteína EP2 conseguiu parar as células. Então, alguns dos animais foram geneticamente manipulados para não ter a EP2, e assim, o Alzheimer não se desenvolveu. Nos casos em que a doença já tinham sido diagnosticada, ao se bloquear a proteína, o resultado foi o de reversão da perda de memória.
Agora os cientistas já estão realizando estudos para produzir um composto que bloqueie a EP2 e que evite efeitos colaterais desnecessários. O estudo foi divulgado no Journal of Clinical Investigation.
Dr. Drauzio Varella > Envelhecimento > Alzheimer
Doença de Alzheimer Enquanto na linguagem popular a palavra demência tem a conotação de loucura, em medicina é usada com o significado de declínio adquirido, persistente, em múltiplos domínios das funções cognitivas e não cognitivas
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